Livro Genealogia de Famílias Viamonenses- Famílias Cardoso da Silva e Vieira de Aguiar

Livro Genealogia de Famílias Viamonenses- Famílias Cardoso da Silva e Vieira de Aguiar

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

RESUMO DO INVENTÁRIO DO CAPITÃO DELFINO VIEIRA DE AGUIAR










Em 1901, João Vieira de Aguiar  Sobrinho foi intimado a dar prosseguimento ao inventário  dos bens deixado  por Delfino Vieira de Aguiar, de quem era inventariante e herdeiro, juntamente com seus irmãos e, também com Alípio e Laurindo, filhos de Maria José Ferreira Jardim.
João declara que Alípio era menor de vinte anos de idade e que seu irmão Laurindo  estava ausente, vivendo  no município de Conceição do Arroio, próximo a costa do rio Capivari.
Precisavam  instituir um tutor para Alípio e intimar Laurindo, para que comparecesse a  próxima audiência e assim  darem prosseguimento ao  inventário.
Ainda  foi  questionado sobre a venda de reses que  faziam  parte da herança, feitas por seus irmãos,  André, Bento e Miguel,  ao que  respondeu , João, serem  reses  de propriedade de seus irmãos e não  parte da herança.
João Viera de Aguiar Sobrinho, além de inventariante, também foi procurador de Laurindo e tutor de Alípio.
Maria Delfina de Aguiar, faleceu em 30/01/1902, diz o registro de óbito que era filha natural de Balbina Luiza Gutterres, solteira, branca, doméstica, com 28 anos.  Diz ainda que por força do inventário, os  irmãos seriam seus herdeiros.

Relação dos  herdeiros:
1-João Vieira de Aguiar Sobrinho
2-Narciso Vieira de Aguiar
3-André Vieira de Aguiar
4-Miguel Vieira de Aguiar Junior
5-Fermino Vieira de Aguiar
6-Bento Vieira de Aguiar
7-Castorina Vieira de Aguiar cc. Salustiano Vieira de Azevedo
8-Maria Vieira de Aguiar cc. José Galdino Boeira, aparecem , também como herdeiros os filhos dela, mas não fala se ela já havia falecido( Vicente, Gomercindo, Amador, Clotilde). Em 1897, Delfino fez uma alteração no testamento, incluindo os filhos de Maria.
9-Maria  Delfina  Vieira de Aguiar- faleceu em 30/01/1902, sua parte na herança foi dividida entre os
irmãos.
10- Laurindo – filho de Maria José Ferreira Jardim
11- Alipio- filho de Maria José Ferreira Jardim



Em 24/07/1901, fizeram a descrição e avaliação do bens de Delfino, que eram:
·         Terras num lugar denominado “Campo Tapado”, dividindo-se pela frente com José Vieira dos Santos, por  outro com os herdeiros do coronel Abreu, por outro com o inventariante João Vieira de Aguiar sobrinho e fundos com a Lagoa dos Patos, com mil e trezentos braças de frente e três mil de  fundos – dezenove contos de réis.
  • ·         Uma casa de moradia, com atafona e seus pertences, um pequeno quarto ao lado do galpão e mais benfeitorias- três contos de réis.
  • ·         Uma pequena casa em ruinas- trezentos mil réis.
  • ·         Um pequeno rancho denominado “Figueira  Caida”- cinquenta mil réis.
  • ·         Um pedaço de campo e matos no lugar denominado “Barro Vermelho”, divindo-se pela frente com (?) Antunes, pelos fundos com herdeiros de dona Prudência, por outro lado com a estrada geral e por outro lado com herdeiros de Fortunato José dos Santos- quinhentos mil réis.
  • ·         Mais um campo denominado “Tapado”- um conto e quinhentos mil réis.
  • ·         330 reses de cria- quatro contos e seiscentos e vinte mil réis.
  • ·         Mais animais de cria( não tem o número)- um conto de réis.
  • ·         12 cavalos mansos em mau estado- trezentos e sessenta mil réis.
  • ·         12 bois mansos- trezentos e sessenta mil réis.
  • ·         500 ovelhas- sete contos e cinquenta mil réis.
  • ·         Uma carreta- setenta mil réis.
  • ·         Trastes de uso na casa- cento e cinquenta mil réis.
Total :  trinta e dois contos e cento e sessenta mil réis






(Inventário de Delfino Vieira de Aguiar)


Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul- inventário de Delfino Vieira de Aguiar,  cartório de orfãos e ausentes- Viamão- ano de 1901 nº.:254, maço 9.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Famílias pesquisadas neste blog

Em 2005  o Jaime Abreu começou suas pesquisas, através dos depoimentos de familiares  e fotos que foi reunindo com a família. Em 2010 me juntei a ele e, neste ano, conhecemos o Pe. Luciano da Costa Massullo que  nos forneceu suas pesquisas sobre os Cardoso e também algumas informações sobre os Vieira de Aguiar, nos dando  referências e dicas, de forma que   nos voltamos  à  pesquisa documental, junto a arquivos, cartórios e cemitérios, sem contudo,  menosprezarmos  os depoimentos de familiares que nos deram excelentes pistas e rumo para pesquisarmos. Esta pesquisa tem o objetivo de resgatar e preservar a memória desta imensa família. Os Vieira de Aguiar chegaram em Viamão por volta de 1790, já os Cardoso da Silva por volta de 1820.

Além dos Vieira de Aguiar, pesquisamos outras famílias ligadas  a eles, pelos laços do casamento que são:


  • Cardoso da Silva
  • Vaz Ferreira
  • Pinto Bandeira
  • Fraga
  • Moren
  • Goulart
  • Rocha Vieira
  • Souza Rocha
  • Diniz
  • Correia de Lima
  • Gonçalves
  • Silveira
  • Gil
  • Guimarães
  • Abreu
Tivemos também a contribuição  de Vinicius Oliveira Godoy e de Regis Dias, que nos cederam informações de seus arquivos pessoais.

Se alguém  quiser contribuir, com informações ou fotos , poderá nos contatar pelo  e-mail ani.gui1965@gmail.com ou deixar comentário no blog.




domingo, 11 de novembro de 2012

RESUMO DO TESTAMENTO DO CAPITÃO DELFINO VIEIRA DE AGUIAR




Delfino Vieira de Aguiar era filho de Miguel Vieira de Aguiar e Constança Luíza da Conceição,nasceu em 1843, foi batizado em Viamão, no dia sete de junho de 1843( LB 10,90) ,  faleceu em Viamão, solteiro, aos oito dias do mês de maio de 1901, deixando testamento, o qual transcrevo,  em partes.
“ Aos nove dias do mês de maio de mil novecentos e um, nesta Vila de Viamão, em meu cartório autuo o testamento , e escritura  de ratificação que adiante segue, do que para constar faço esta autuação. Eu Virgílio Carcínio Nunes, escrivão interino da Provedoria, escrevi e assino.
Translado do testamento que fez o capitão Delfino Vieira de Aguiar ( Livro 6º, pág.68).
Saibam quantos este público instrumento virem que no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e noventa e quatro, aos vinte e nove dias do mês de dezembro, nesta vila de Viamão do estado do Rio Grande do Sul, em meu cartório compareceu como testador o capitão Delfino Vieira de Aguiar, morador do terceiro distrito desta vila, conhecido o próprio de mim tabelião, que dou fé. E pelo dito testador o capitão Delfino Vieira de Aguiar que se achava  de saúde e em seu perfeito juízo e claro entendimento, na presença das cinco testemunhas no fim nomeadas e assinadas, me foi declarado que queria fazer o seu testamento aberto e disposições de inteira vontade, para por seu falecimento ter inteiro vigor e completa validade e que por este testamento  e na melhor forma de direito faz, instituindo seus herdeiros os filhos de Dona Balbina Luíza Gutterres( grifo meu) , seguintes:
Castorina, nascida no dia 27 de julho de mil oitocentos e noventa e dois. Maria, nascida a 29 de maio de mil oitocentos e sessenta e seis. João, nascido a 23 de janeiro de mil oitocentos e sessenta e oito. Narcizo, nascido a 15 de janeiro de mil oitocentos sessenta  e nove. André, nascido a 4 de fevereiro de mil oitocentos e setenta. Miguel, nascido a 29 de setembro de mil oitocentos e setenta e um. Maria Delfina , nascida a 2 de setembro de mil oitocentos e setenta e dois. Fermino, nascido em 21 de agosto de mil oitocentos e setenta e cinco. Bento , nascido em 4 de janeiro de mil oitocentos e oitenta e um.
E  bem assim aos filhos de dona Maria José Ferreira Jardim, de nomes Alipio, nascido em agosto de 1882 e Laurindo, nascido em abril de 1878, mas digo mais ou menos. O qual herdará a quarta parte dos meus bens que a cada um dos outros passa a competir. Sendo estes batizados na igreja Santo Antônio, em Porto Alegre e os outros na Igreja Matriz  desta vila de Nossa Senhora da Conceição de Viamão. Sendo padrinhos da primeira, Antônio José de Fraga Filho e sua mulher dona Florinda Maria da  Conceição; da segunda, Propício José Rodrigues e dona Maria da Silva Fraga; do terceiro, João da Silveira Nunes e dona Castorina de Oliveira Gomes; do quarto, Narciso José Goulart e sua mulher dona Maria José Guimarães; do quinto, José Antônio Guimarães e sua mulher dona Maria José Ferreira Jardim; do sexto, Manuel Cardoso da Silva e sua mulher dona Ignácia Vieira de Aguiar e Silva; do sétimo Faustino Vieira de Aguiar Filho e sua mulher dona Diolinda Caetana da Silva; do oitavo Felippe Nery de Abreu e  sua mulher dona Fermina Pereira de Fraga; do nono, Luiz Vieira de Aguiar e sua mulher dona Bernardina Vieira da Motta; do décimo, João Vieira de Aguiar  Sobrinho e dona Castorina Vieira de Aguiar; do décimo primeiro, Francisco Nunes Pinto e sua mulher dona Maria Nunes da Silva.
Declarou ainda ser solteiro, natural deste estado e filho legítimo de Miguel Vieira de Aguiar e de  dona Constança Luiza da Conceição, ambos falecidos e que não tinha ascendentes ou descendentes,por isso vem instituir, como instituidos ficam aqueles nove filhos e filhas de dona Balbina Luiza Gutterres e os dois filhos de dona Maria José Ferreira Jardim por seus únicos e universais herdeiros de todos os seus bens, direitos e ações havidos ao tempo de sua morte, todos os bens que ele testador possuir.Sendo o último como já  declarou o herdeiro somente da parte dos bens que a cada um dos outros passa a competir [...].”

Os testamenteiros  foram: João Vieira de Aguiar Sobrinho, Miguel Vieira de Aguiar e André Vieira de Aguiar, todos também herdeiros.
As testemunhas foram: Acácio Martins Prates, Fausto José da Veiga, Antônio Campos de Ávila, Ladislau Honório de Moraes e Emílio Nunes.

 Embora nas declarações de Delfino ele  se diga solteiro e sem descendentes, existe um registro  no cartório de  Águas Claras  onde uma filha de Narcizo Vieira de Aguiar, um dos herdeiros mencionados acima,   aparece como  neta paterna dele( Delfino) e, de Balbina Gutterres.  Isso poderia confirmar que ele teve um relacionamento com Balbina e,  mesmo não reconhecendo oficialmente aos filhos, antes de morrer, os torna seus legítimos herdeiros.

  O registro cartorial diz  o seguinte, transcrevo em partes:
" Aos 20 dias do mes de outubro de 1923, compareceu ao cartório Felipe Nunes Vieira  que declarou perante testemunhas que no domicílio de seu vizinho e parente, nasceu hoje, as quatro horas, uma criança do sexo feminino que tomará o nome de Iria. Filha legitima de Narciso Vieira de Aguiar, já falecido e de dona Maria Angélica Vieira de Aguiar( Nunes), agricultores. Neta paterna de Delfino Vieira de Aguiar e de dona Balbina Gutterres dos Santos Vieira ( Dos Santos Gutterres)[...]"

O declarante não sabia os sobrenomes corretos de  Maria Angélica e de Balbina, mas ele sabia, pois  talvez fosse notório à família e aos  vizinhos, que  Delfino era o pai de Narciso.





Fontes:

Cartório de Águas Claras, Viamão- Livros de registros de nascimentos, casamentos e óbitos.

Livro de batismos da Igreja Nossa Senhora da Conceição de Viamão, disponível em: https://familysearch.org

Arquivo Público do Estado do  Rio Grande do Sul- Testamento de  Delfino Vieira de Aguiar- Provedoria, Viamão. Ano de 1901, nº. 71, maço 3, estante 128.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Os campos da fazenda Boa Vista

Através do  processo de medição de terras que encontra-se no Arquivo Público do Rio Grande do Sul , sob o número 923, maço: 94, 1º Cartório Civel de Porto Alegre, ano de 1869, entendemos que Miguel Vieira de Aguiar e seus filhos, viviam nas terras que perteceram a antiga fazenda da Boa Vista, que eram de propriedade de Rafaela Pinto Bandeira, a Brigadeira,  viúva do Cel. Vicente Ferrer, como descrito abaixo, além disso nos permite compreender , também, quem eram os vizinhos dos nossos antepassados.
Resumo do documento:

Dizem Miguel Vieira de Aguiar juntamente com sua esposa Constança Luiza da Conceição, seus filhos e noras, seu irmão Manoel Vieira de Aguiar e esposa, todos residentes na Freguesia de Viamão, que eles suplicantes eram  possuidores em comum, com as pessoas da relação nº. 1, de uma grande porção de campos da antiga fazenda da Boa Vista, no distrito norte de Viamão. A porção de campos sob a denominação de Retiro, foi  havida pelos suplicantes Miguel Vieira de Aguiar e sua esposa  em sociedade com Comendador  Domingos Faustino Corrêa, por compra que dele fizeram à viúva Rafaela Pinto Bandeira e demais herdeiros do Cel. Vicente Ferrer da Silva Freire, passando depois por compra e sucessão a pertencer, também, aos demais suplicantes e co-proprietários, descritos na relação 1. Juntos solicitam a medição e demarcação judicial de todo o referido campo do Retiro, para isso, requerem a citação dos co-proprietários já mencionados e dos confinantes, indicados na relação número 2.
No requerimento feito por Faustino Vieira de Aguiar, percebe-se que ele juntamente com alguns dos co-proprietários, mencionados na lista 1, compraram a  parte  do campo do Retiro pertecente  ao  Comendador Domingos Faustino Corrêa,  onde também solicita  o translado da escritura de compra e venda.
Relação número 1- co-proprietários das terras denominadas Retiro:
1-      Tristão José de Fraga e sua mulher , residentes no distrito Sul de Viamão, são também confinantes.
2-      Manuel Cardoso da Silva e sua mulher, residentes no distrito Norte, são também confinantes.
3-      Narciso José Goulart e esposa, idem.
4-      Carlos José Goulart e esposa, idem.
5-      João da Costa Guimarães e sua mulher, idem.
6-      Narciso José Goulart sobrinho e sua mulher, idem.
7-      José da Costa Guimarães e sua mulher, idem.
8-      D. Rufina Maria da Conceição, viúva de Jose da Costa Guimarães( pai do antecedente), idem.
9 e 10- Rufino da Costa Guimarães e Leopoldina da Costa Guimarães, menores e orfãos, sendo tutora a mãe Rufina Maria da Conceição.
11- D. Maria Rufina do Carmo Soares, viúva de José Luiz Soares, residente no distrito Norte.
12- Laurindo Gomes Soares e esposa, idem, são também confinantes.
13 e 14- Delfino Gomes Soares e Maria José Soares,menores e orfãos, sendo tutora a mãe Maria Rufina do Carmo Soares.
15- José Vieira de Aguiar e sua mulher (?).
Relação número 2- Confinantes(possuidor de imóvel que se limita com outro, pode-se dizer que os confinantes são os vizinhos).
1-Manuel Feliciano Pinto Bandeira e sua mulher, residentes no distrito Norte.
2-Manuel José da Silva Neco e sua mulher , residentes nos suburbios da capital.
3-Augusto Caetano da Silva Neco e sua mulher, residentes no distrito Norte.
4-Caetano José da Silva Neco, estudante no Rio de Janeiro,  mais ou menos 21 anos de idade.
5-Francisco José da Silva Neco, mais ou menos 20 anos, reside em companhia do pai Manuel José da Silva Neco.
6- Manuel José Antunes Pinto e sua mulher, residentes no distrito Norte de Viamão.
7-Feliciano José Cardoso e sua mulher e filhos menores e puberes do 1º casamento, residentes no mesmo distrito.
8-      A Fazenda Provincial cessionário de José Feliciano Pinto Bandeira e sua mulher.
9-      Leão Vieira de Aguiar e sua mulher, residentes no distrito Norte de Viamão.
10-   Firmiano José dos Santos e sua mulher, idem.
11-  Antonio José dos Santos e sua mulher, idem.
12-   Desidério José dos Santos, ausente em lugar incerto, na província de Corrientes ou Entre- rios, na Confederação Argentina.
13-  José Antônio dos Santos , residente no distrito Norte de Viamão.
14-  Fortunato José dos Santos e sua mulher,idem.
15-  Felisberto José Gomes, viúvo, tutor de seus filhos menores: Felicidade, Ignácia, Maria Francisca, Horácio e Ana, idem.
16-  Felicidade Perpétua de Souza, viúva de Narciso de Souza Rocha, por seus filhos menores e puberes, José, Afonso e Manuel, e os puberes: Maria Caetana e Antônio.
17-  Laurindo José Goulart e sua mulher, residentes no mesmo distrito.
18-  José de Souza Rocha, idem.
19-  Euzébio de Souza Rocha, 20 anos,idem. Seu tutor é Narciso Caetano de Souza, residente no distrito Sul de Viamão.
20-  Antônio José Lopes e sua mulher, residentes no distrito Sul.
21-  Antônio José de Fraga Fº. e sua mulher, idem.
22-  José Gomes Soares e sua mulher, idem.
23-  Manuel José de Fraga e sua mulher, idem, e seus filhos do 1º casamento:
24-  José de Oliveira Fraga, idem.
25-  Baltazar de Oliveira Fraga, idem.
26-  Henrique de Oliveira Fraga, idem.
27-  Patricio de Oliveira Fraga, idem.
28-  Antônio de Oliveira Fraga, menor.
29-  Domingos de Oliveira Fraga, menor.
30-  Firmino de Oliveira Fraga, menor.
31-  Fermiana de Oliveira Fraga, maior, idem.
32-  Antônio da Costa Guimarães e sua mulher Inocência de Oliveira Fraga, idem.
33-  Laurindo da Costa Guimarães e sua mulher, idem.
34-  Major José Feliciano Pinto Bandeira e sua mulher, idem.
35-  Joaquim Luiz de Oliveira e sua mulher, idem.
36-  Nodário José Bernardes, idem.
37-  Theodoro José Bernardes, idem.
38-  Mariano José Bernardes, idem.
39-  D. Felisberta José Bernardes, idem.
40-  Claudina Bernardes (demente), é seu curador o major José Feliciano Pinto Bandeira.
41-  Ana Cardoso, idem.
42-  Felicidade Cardoso, idem.
43-  Ricardo dos Santos Abreu e sua mulher.
44-  Manuel Nunes da Silveira e sua mulher.
45-  Manuel Vaz Ferreira, viúvo.
46-  Ignácio de Vasconcellos Ferreira, nesta cidade ( Porto Alegre?).
47-  Manuel Vaz Ferreira Fº., em Viamão.
48-  Francisco Vaz Ferreira, acha-se no Paraguai, como militar em campanha.
49-   Arthur, casado com D. Francisca Balbina( Ulbadina) Ferreira, em Viamão.
50-   Maria Vaz Ferreira, idem.
Dezembro/1869.
Segundo relatos de Saint- Hilaire, a Fazenda da Boa Vista contava com 28 léguas e era dividida em 6 rodeios. Consta no translado da escritura  que Miguel Vieira de Aguiar e o Comendador Domingos Faustino compraram em torno de 4,5 léguas de campos,  que receberam a denominação de Retiro. O mesmo documento afirma que eles já residiam nas terras, antes da formalização da compra. Não se sabe que tipo de relacionamento havia entre Miguel e o comendador, para eles terem adquirido as terras em sociedade, este assunto poderia render uma nova  pesquisa. Sabe-se ainda, que eles pagaram  por cada légua o equivalente a 8 contos de réis, totalizando 36:245$605- trinta e seis contos, duzentos e quarenta e cinco mil e seiscentos e cinco réis, deram 50% no ato da compra e o restante dividido em duas parcelas , sendo estabelecido previamente as datas do pagamento, ficando a 1ª. Para 19/04/1846  e a 2ª para 19/04/1847.
 Acreditamos que o restante dos confinantes, relacionados na lista nº2, tenham comprado, se não o restante, boa parte das 23,5 léguas que sobraram da antiga  Fazenda da Boa Vista.


Jornal A Reforma de 02/03/1870, onde foi publicado o edital
da medição judicial, entre as partes: Miguel Vieira de Aguiar
e Tristão José de Fraga.


Arquivo Público do Rio Grande do Sul

sábado, 23 de junho de 2012

INVENTÁRIO DE ANTÔNIO DA ROCHA VIEIRA

O inventário de Antônio da Rocha Vieira, encontra-se no Arquivo Público do Rio Grande do Sul, sob o número: 336, maço: 17, ano de 1866- 1º Cartório Civel de Porto Alegre.

Antônio faleceu em 03/04/1866, a inventariante foi a  viúva Maria Francisca da Rocha Gil. O testamenteiro foi seu filho José da Rocha Vieira, em  testamento, Antônio,  beneficiou a filha Angélica Maria da Rocha , que era viúva.

Maria Francisca  e os filhos decidiram pela partilha amigável dos bens. Pela avaliação foram partilhados:
Terras na Boa Vista, Passo do Sabino, Campos da Lomba do Marco e Morrinhos, etc.
Casa de moradia, com atafona e todos os pertences na Freguesia de Viamão.
Bois mansos -15
Bois lavradores- 09
Bois caseiros - 27
Reses de cria- 307
Potros- 06
Cavalos mansos- 14
Éguas mansas- 05
Éguas xucras- 40
Ovelhas -245
Móveis, utensílios de casa, ferramentas, farinha, mandioca, etc.
 Escravos- 13
Em moeda corrente: 2:525000( dois contos quinhentos e vinte e cinco mil réis).

O valor total do bens avaliados foi de : 42:000.000( quarenta e dois contos de réis).
A víuva recebeu  , em bens, o equivalente a    21:000.000.
Os filhos receberam  , conforme o testamento e partilha, da seguinte forma:
José da Rocha Vieira - 3:094080
Serafim da Rocha Gil - 3:094080
Angélica Maria da Rocha, viúva - 6:290000
Leopoldina Maria da Rocha cc. Luiz Machado da Rocha- 3:094080
Maria Antônia cc. Manuel Antônio da Silva - 2:333033
Joaquina Mª. da Rocha Vieira cc. Luiz Vieira de Aguiar- 3:094080


terça-feira, 5 de junho de 2012

ISABEL MARIA DA CONCEIÇÃO


Isabel Maria da Conceição, mãe de Constança Luiza e sogra do Miguel Vieira de Aguiar, foi exposta em casa de Jose Cardoso, sendo batizada em Porto Alegre, no dia 28/09/1780, foram padrinhos Joaquim José da Conceição e sua mulher Ana Soares ( L B 1,59v).

Casou-se pela primeira vez com Manuel Dias de Almeida, viúvo de Páscoa Maria, em 03/05/1794, em Porto Alegre( LC 1,96), com quem teve  os filhos, batizado em Porto Alegre:
         F1- Rosa (25/081792- LB 2,53v),  foram padrinhos Jose Cardoso da Silva e sua esposa Rosa Joaquina.
          F2- Manuel (14/12/1797- LB 2,115v), foram padrinhos Domingos Pinto Monteiro e sua mulher Francisca Leonor de Lima;

Viúva de Manuel Dias, casou-se, em Porto Alegre, com Manuel Joaquim da Silva, em 25/04/1801,filho legitimo de  Francisco Justo da Silva e de Gertrudes Maria da Conceição,natural e batizado na Freguesia da Luz da Vila de Curitiba , Bispado de São Paulo (LC 1,148v), com quem teve a filha:
           F3-  Constantina (Constança), batizada em Viamão, no dia 14/09/1801, no assento de batismo diz que a criança nasceu aos nove dias  do dito mes(LB 6,20).

Após o falecimento de Manuel Joaquim, casou pela terceira vez, com Abraão Francisco Serpa, em Viamão, no dia 26/05/1802( LC 2A ,6).

Cópia do assento de óbito de Manuel Joaquim:
"Nos assentos de mortos livres desta Freguesia na seguinte folha trinta e nove se acha em teor e forma seguinte= Aos dezesseis dias  do mês de junho de mil oitocentos e um anos, nesta vila de Porto Alegre , faleceu de bexigas com todos os sacramentos , Manoel Joaquim da Silva, casado com Isabel Maria da Conceição da idade de trinta anos pouco mais ou menos, filho legitimo de Francisco Justo da Silva e de Gertrudes Maria da Conceição,natural e batizado na Freguesia da Luz da Vila de Curitiba , Bispado de São Paulo, não fez testamento por ser pobre, foi crismado por mim e sepultado nesta matriz[...]."

  Habilitação Matrimonial de Abraão Francisco Serpa e Isabel Maria da Conceição
ano: 1802- nº.:12- caixa: 87



     Assento de batismo de  Constança, esposa de Miguel Vieira de Aguiar ( LB 6,20).


     Casamento de Isabel Maria  com  Abraão Francisco Serpa ( LC 2 A, 6)






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Fontes:
Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre
Projeto Resgate de Fontes Paroquiais Porto Alegre- Viamão( Séculos XVIII)



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Convidamos a todos...

Se você encontrou esta página acidentalmente ou propositalmente, seja qual for o motivo. Seja bem-vindo! Queremos lhe convidar a participar conosco, seja um seguidor deste blog e divulgue nosso trabalho aos seus amigos e familiares.
Estamos buscando informações e fotos das famílias Cardoso da Silva e Vieira de Aguiar, que  emigraram  dos Açores, na sua maioria,  para Santa Catarina,estabelecendo-se, mais tarde,  em Viamão/RS.

A direita, no blog, você verá um "botão" participar deste site, clique ali e torne-se um seguidor!

sábado, 14 de abril de 2012

Os filhos de Luiz Vieira de Aguiar

Ele filho de Miguel Vieira de Aguiar e Constância Luiza da Conceição.
Casou com Joaquina Maria da Rocha, em 01/11/1853foram  testemunhas Dr. Israel Rodrigues de Barcellos e o capitão Manuel Ignácio da Silva Neco ( LC 3,23v ).  
Ela nasceu em 06/08/1829, filha legitima de Antonio da Rocha Vieira , natural de Viamão e de Maria Francisca de Jesus ( Gil ), natural de Santo Antonio da Patrulha. Neta Paterna de: Manoel da Rocha Vieira, natural de Santa Catarina e de Angélica Maria de Jesus, natural de Viamão. Neta materna de Francisco dos Santos Gil, natural de Santa Catarina e de Maria Angélica de Jesus, natural de Nossa Sra. da Conceição do Arroio (Osório). (LB 8, 138v).
Joaquina faleceu , de parto,  em 31/04/1875 ( LO 5,37).
Luiz, em  19/11/1877,  viúvo de Joaquina da Rocha Vieira, casou com Bernardina Joaquina da Motta, filha legítima de Joaquim José da Motta e Bernardina de Souza Feijó, moradores no subúrbio de Porto Alegre. Testemunhas: Faustino Vieira de Aguiar e Justino Machado da Rocha. Livro de casamentos de Viamão, nº 5, pág. 57 . 
Luiz faleceu em 1/5/1900.

   Assento de casamento de Luiz Vieira de Aguiar e Joaquina Maria da Conceição

Tiveram os  filhos:
F1- Maria Patricía Vieira de Aguiar, nasceu em 17/02/1855 e foi batizada , em Viamão, no dia 10/11/1855, seus padrinhos foram Tristão José de Fraga e Maria Vieira Nunes ( LB 12,22v), casou-se com Henrique de Oliveira Fraga, filho de Manuel José da Silva Fraga e Ana Joaquina de Oliveira, em Viamão, no dia 11/05/1879 ( LC 4,2 v ).
F2- Margarida Luiza de Aguiar, nasceu em 10/07/1856 e foi batizada, em Viamão, no dia 10/09/1856, seus padrinhos foram os avós maternos: Antônio da Rocha Vieira e Maria Francisca Gil (LB 12,36). Casou-se com Manuel Feliciano Bandeira , filho de José Feliciano Pinto Bandeira e de Feliciana Joaquina Bandeira, em Viamão , no dia 06/01/1876 ( LC 5, 48 ).
F3-José Vieira de Aguiar, nasceu , em Viamão, no dia 10/06/1858 e foi batizado em 15/08/1858, seus padrinhos foram o tenente José da Rocha Vieira e NSª. Protetora ( LB 12,70v ).
F4- Angélica Vieira de Aguiar, nasceu em Viamao, em 1860. Casou-se com Antônio de Oliveira Fraga, filho de Manuel José da Silva Fraga e de  Ana Joaquina de Oliveira, no dia 27/09/1877 ( LC 5, 65v ).
F5- Francisca Vieira de Aguiar, nasceu 03/12/1861 e foi batizada, em Viamão, no dia 03/03/1862, seus padrinhos foram Justino Machado da Rocha e dona Maria Luiza de Barcellos ( LB 12B ,17 ).  Faleceu repentinamente , aos 15 anos,  em 07/06/1876 ( LO 5,65v ).
F6- Constância Vieira de Aguiar, nasceu em 28/01/1867 e foi batizada, em Viamão, no dia 08/01/1868. Seus padrinhos foram José Feliciano Pinto Bandeira e Feliciana Mª. Bandeira ( LB 13,12v ). Casou-se com Euzêbio Cardoso da Silva, filho de Manuel Cardoso da Silva e de Ignácia Vieira de Aguiar em 22/04/1882, foram testemunhas Henrique de Oliveira Fraga e Ignácio Joaquim Bittencourt ( LC 6, 31 ). Constância faleceu  em 29/03/1949, conforme informações no cemitério São José.

           
Assento de casamento de Constância e Euzébio

F7- Ernesto Vieira de Aguiar , nasceu em 1871, casou-se , em Viamão, aos 22 anos, com Vicentina Silveira da Luz , filha de Josué Silveira da Luz e Constância Joaquina da Silveira ( LC 8, 14v ).
F8- Cantília Vieira de Aguiar, nasceu em 09/02/1873 e foi batizada em 25/12/1873, seus padrinhos foram Lino Antônio da Silva e Maria Faustina de Aguiar ( LB 14, 104 ).

Filhos de Luiz Vieira de Aguiar e Bernardina Joaquina da Motta:

Assento de casamento de Luiz Vieira de Aguiar e Bernardina da Motta
F9- Joaquim Vieira da Motta , nasceu em 09/04/1879 e foi batizado em 09/12/1879 ( LB 17, 49v ), casou-se  com Etelvina Fraga, filha de Augusto Fraga e Genericia da Rocha Fraga, em 1919 ( LC 8, 60 ).
F10- Senalira Vieira da Motta, nascida em 11/06/1880 e batizada em 04/01/1881, seus padrinhos foram Desidério Ignácio de Oliveira e Mª Joaquina de Oliveira ( LB 17, 99 e v ).
F11- Luiz Vieira da Motta, nasceu em 15/03/1882 e batizado em 06/01/1883 ( LB 18, 97v ), foi casado com Maria Felicidade Vieira de Aguiar, filha de Nero Vieira de Aguiar e de Isolina Vieira de Aguiar.
F12- Jovelino Vieira da Motta, nasceu em 09/03/1884 e foi batizado em 15/04/1884 ( LB 19, 79v e 80 ), faleceu, solteiro, aos 19 anos.
F13- Carmelita Vieira da Motta, nasceu em 1888, casou com Lydio da Silveira Nunes, filho de João Silveira Nunes e Emilia de Oliveira Nunes, com quem já vivia civilmente há 13 anos, no dia 25/04/1919
 ( LC 8, 60 ).
F14- Almira Vieira da Motta, nasceu em 1893 e foi batizada em 19/09/1896, seus padrinhos foram João Vieira dos Santos e Cantília Vieira de Aguiar ( LB 24, 78 ). Foi casada com José Goulart, filho de Serapião José Goulart e Silvarina Ignácia da Silva.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Os Vieira de Aguiar....

Miguel Vieira de Aguiar, nasceu em 27/09/1800 e foi batizado em Viamão no dia 05/10/1800, filho legitimo de João Vieira de Aguiar, natural de Santa Catarina e Genoveva Luiza de Jesus, natural de Viamão. Neto paterno de Manuel Vieira e Maria de Jesus, naturais da Ilha Terceira. Neto  materno  de Faustino Luiz Diniz e Maria de Jesus, também da Ilha Terceira, embora no assento de batismo de Miguel, informe que a avó materna era de Santa Catarina, outros afirmam que  também era natural da Ilha Terceira.
Ele casou em Viamão, no dia 20/07/1822, com Constança Luiza da Conceição, nascida em 09/09/1801 e batizada como Constantina em 14/09/1801, filha de Manuel Joaquim e Izabel Maria, naturais de Porto Alegre, neta materna de Maria de Jesus, natural das Ilhas.
Miguel e Constança tiveram os filhos:

F1- Faustino Vieira de Aguiar cc. Felicidade da Silva Rocha, tiveram os filhos:
     N1- Horácio ( LB 24, 24 v )
       N2- Podalirio  (LB 24, 25 )
       N3- Jose Vieira de Aguiar Sobrinho ( LB 24, 25v )
       N4- Faustino Vieira de Aguiar ( LB 24, 25v )
       N5- Nero Vieira de Aguiar ( LB 21, 25v )
       N6- Maria Altina ( LB 21, 25v )
       N7- Meirelles ( LB 1889, 177 )
       N8- Honória ( LB 12, 32 )
       N9- Maria Faustina  ( LB 15, 144 )
       N10- Delfino ( LB 11, 127v e 128 )
F2- Luiz Vieira de Aguiar cc. Joaquina Vieira da Rocha
F3- Maria Vieira de Aguiar cc.Manuel Vieira de Aguiar ( LC 2, 104v )
F4- Ignácia Vieira de Aguiar cc. Manuel Cardoso da Silva ( LC 2, 121v )
F5- João Vieira de Aguiar cc.Leopoldina Leocardia Vilanova
F6- Delfino Vieira de Aguiar ( LB 10, 90 )
F7- Leão Vieira de Aguiar cc. Maria Vieira Gomes ( LB 24 24v )
F8- Joaquim Vieira de Aguiar cc. Felicidade Vieira dos Santos
F9- Izabel Vieira de Aguiar cc.Serafim da Rocha Gil ( LC 3I, 24v )

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Maria Aldina Cardoso foi casada com o Cel. Chico Marinho



Maria Aldina Cardoso e Francisco Vaz Ferreira Filho


Francisco Vaz Ferreira Filho, era filho de Marinha Nunes Vieira  e Francisco Vaz Ferreira, fruto de um relacionamento que não resultou em casamento, pois Francisco Filho, nasceu em 1864 e o  pai dele casou-se pela primeira vez em 1870. 
 Sabemos que Francisco, o pai, nao casou com Marinha, mas casou-se com três Marias, que eram irmãs e também suas primas, pertecentes a família Abreu, da qual ele também fazia parte.
A avó materna de Francisco Vaz Ferreira Filho ( Chico Marinho), chamava-se Bárbara Weber, de origem alemã. A mãe, Marinha, nasceu em Viamão, em vinte e quatro de agosto de 1848 e foi batizada em vinte e seis de janeiro de 1849. Ela tinha  apenas 16 anos,  quando  teve Chico Marinho. Fico pensando em como deveria ser a vida de uma adolescente , filha natural de uma alemã, mãe solteira, em 1864. Que consideração as famílias, da época, teriam por ela? Não sei! Mas penso que, provavelmente, ela tenha sofrido discriminação por suas origens e, nínguém deve ter movido uma "palha" para que o pai reconhecesse o filho, ou se  casasse com ela.
Chico Marinho,casou-se com Maria Aldina Cardoso em dezesseis de junho de 1888, em Viamão. Moraram na Faxina, onde tiveram comércio. 


O Cel. Francisco Vaz Ferreira Fº destacou-se por participar ativamente de duas revoluções, que marcaram a História do Rio Grande do Sul. Segundo o jornalista Adonis dos Santos, Chico Marinho teve papel saliente e heróico nas cochilhas Rio-grandenses, onde ocupou o posto de de capitão lanceiro, participando ativamente na Revolução Federalista de 1893 , sob o comando do maragato Vicente Gomes, onde, segundo vários relatos, foi uma revelação autêntica de heroísmo e bravura. Esteve ausente de Viamão, por um período de aproximadamente quatorze anos, devido as perseguições e desafetos políticos. Na Revolução de 1923, ele que era federalista e maragato , pegou mais uma vez em armas ao lado do Partido Libertador, desta vez como coronel, comandou as tropas constituídas, numa verdadeira coluna, Viamão- Santo Antônio da Patrulha- Conceição do Arroio, onde foram travadas as mais empolgantes batalhas.
Quando foi decretada anístia aos revolucionários, após o Pacto de Pedras Altas, encontrava-se exilado na cidade de Araranguá, Santa Catarina, retornou, então, à Viamão, onde viveu dias pacificos , num clima de amizade e cordialidade com seus conterrâneos.
Exerceu, também, as funções de sub-prefeito do 1º distrito e coletor federal, no município de Viamão. Ainda segundo Adonis, seu nome constitui-se numa legendária expressão de glórias e heroismo.





Filhos de Chico Marinho e Maria Aldina Cardoso:
F.1-MANUEL VAZ FERREIRA, nasceu em 22/04/1889 e foi registrado em 23/04/1889, o declarante foi Honório de Vasconcelos Ferreira, ele se dizia primo do pai da criança( L-3,29).
F.2-POMPEU VAZ FERREIRA , nasceu em 06/06/1891 e foi registrado em 12/06/1891, o declarante foi o pai( L3,182v), foi Conselheiro Municipal, vereador e presidente da Câmara, faleceu aos 59 anos, em 1950. Foi casado com   DOROTEIA  GOULART , filha do estancieiro Serapião José Goulart e dona Silvarina Goulart. Tiveram o filho:

          N.1-EUCLIDES VAZ FERREIRA que foi casado com  OLGA GOULART, filha de Almira Motta e José Inácio (Juca)  Goulart. Tiveram os filhos:
         BN.1-Eny Alvandir Ferreira cc. Terezinha Evangelista: Vera Lúcia e Sandra Terezinha. Com a 2ª esposa , teve: Tânia, Siomara, Suzie, Dorotéia Regina, Eny Rosane e Jorge Alvandir.
                           BN.2-Tereza cc. Nunes
F.3-PEDRO VAZ FERREIRA (1893-1928)  foi casado com  MANUELA FERREIRA DA SILVA (1896),  filha do Euzébio Cardoso da Silva e Constância Vieira da Silva.
F.4-RAULINA , nasceu em 26/01/1894 e foi registrada em 26/01/1894, o declarante foi Honório de Vasconcelos Ferreira, primo de seu pai ( LA-5, 123v).
F.5-LAUDELINA VAZ FERREIRA, também chamada de "Vó Pequena", nasceu em 24/01/1895 foi casada com  SALUSTIANO BARCELLOS. Tiveram dois filhos:


             N.1-MARIO FERREIRA BARCELLOS cc. DIVERSINA VAZ FERREIRA, era  filha de Manoel Vaz Ferreira e Maria Inácia dos Santos Silva.
                       BN1- Itamar Ferreira Barcellos cc. Marlene Barcelos de Barcellos( Rosane e Rejane)
                               BN2- Edite Ferreira Barcellos cc. Breno Gomes Vilanova ( Jorgemar, Jocirlei)
                               BN3- Lorival Barcellos- faleceu jovem e solteiro
                N.2-ARMANDO VAZ DE BARCELLOS (morreu solteiro)
F.6/F.7-HERACTO  E NENA , Gêmeos, nascidos em 30/4/1900. (pag. 145 do Livro 1 do Cartório de Águas Claras).
Foram padrinhos: Francisco Ricardo Ramos e Rufina Francisca Gomes
F.8-ARISTÍDES VAZ FERREIRA,  nasceu  em 30/8/1902 e faleceu, solteiro, em 8/8/1978. (Cemitério 2 de Novembro, no centro de Viamão).  Foi fotógrafo e avaliador judicial.




Fontes/bibliografia:

Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre

Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul

Cartório de registros Sede Viamão e o de Águas Claras

Registros paroquiais disponíveis em: https://www.familysearch.org

Depoimentos de familiares: Sandra Evangelista, Edite Ferreira, Jô Ferreira, Rejane Barcelos de Barcelos.
Fotos cedidas por Rejane, Sandra, Jô e Edite Ferreira.

SANTOS, Adônis. Viamão, História, lendas, tradições, vultos do passado, tipos populares. Porto Alegre, Ed. Rogilma, s/d.